A Polícia Civil da Altair, cidade de pouco mais de 4 mil habitantes, na região de São José do Rio Preto (SP), instaurou inquérito para apurar mais um crime sexual incomum.
Uma menina de 12 anos de idade fez, à sua mãe, uma revelação inusitada, logo após dar à luz a um menino, na manhã de domingo, 31/08.
Segundo registro policial, assim que embarcou em uma ambulância do Serviço Móvel de Urgência e Emergência (Samu) para ser levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Olímpia, ela contou que o pai da criança era o padrasto, convivente de sua mãe.
No trajeto, a menor teria contado à mãe que o filho gerado por ela era do seu padrasto, e que as relações sexuais forçadas, entre eles aconteciam desde o mês de fevereiro de 2021.
A menina também teria relatado que os abusos eram constantes, e que o padrasto utilizava de força física para cometê-los.
SEM NOTAR?
Ainda conforme o registro policial, a mulher disse que não percebeu nenhuma mudança no comportamento da filha que pudesse indicar a ocorrência dos abusos ou da gravidez.
O padrasto da menina, acusado dos abusos, foi detido e levado à Delegacia, onde foi ouvido e liberado.
Um exame de DNA, de compatibilidade entre o recém-nascido e o acusado, deve ser a primeira a providência da Polícia Civil na apuração da denúncia.